FÓRUM POPULAR PARA TRANSIÇÃO ENERGÉTICA JUSTA

Como vai funcionar?

Os debates do Fórum serão norteados pelos territórios. Dessa forma, vamos debater as nuances da transição energética a partir das perspectivas do campo, da cidade e do mar. Cada plenária terá um representante de cada território a fim de tornar o debate mais representativo e cada dia se encerrará com uma sessão cultural referente a cada território. 

CAMPO

Movimentos de agricultores, reforma agrária e de regiões distantes dos centros metropolitanos.

CIDADE

Movimentos de urbanos, de favelas e comunidades periurbanas.

MAR

Movimentos e associações de extrativistas marinhos e  comunidades litorâneas.

Solenidade de Abertura – 09:30h

Monica Pertel

Doutora em Engenharia Civil com ênfase em Recursos Hídricos e Saneamento – COPPE/UFRJ, mestre em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal do Espírito Santo – UFES, Engenheira Ambiental pela Universidade Salgado de Oliveira. Professora Adjunta da Escola Politécnica da UFRJ. Coordenadora dos Projetos de Extensão: LUPPA Rio e do Fórum Popular para Transição Energética Justa.

Henrique Silveira

Geógrafo, com mestrado em Cultura e Comunicação, ambos pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ/FEBF). Atualmente, é Assessor Especial do Comitê Rio G20. Também é Coordenador Geral do Núcleo Ypykuera de Cidadania e Políticas Públicas.

Eduardo Avila

Diretor Executivo da Revolusolar, uma organização sem fins lucrativos fundada em 2015, que promove o desenvolvimento sustentável em comunidades de baixa renda através da energia solar. Economista de formação, Eduardo é graduado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e se especializou em energia e finanças. 

Thaiane Maciel

Engenheira Ambiental pela UFRJ, Premiada como Cidadã Verde da Unesco, Personalidade Climática 2023 pelo Climate Reality Project e Mulheres do futuro: 50 estrelas em ascensão em ESG pela FT | Sou Fundadora e Presdiente do Instituto Ecocria – Canal Novo Mundo e Orientadora de pesquisa da UFRJ no NUMATS

Edilberto Strauss

Vice-Diretor da Escola Politécnica da UFRJ. Possui doutorado em Computer Science – Imperial College Of Science Technology And Medicine Of London (1996), mestrado em Engenharia Mecânica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1992) e graduação em Engenharia Mecânica pelo Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (1986). 

Energia Acessível – 10:30h

O futuro das energias renováveis já é o nosso presente, mas o financiamento para a universalização do acesso à energia limpa ainda é um desafio que intriga especialistas da área. Novas abordagens, como a abertura do mercado de energia, regulação da energia distribuída e incentivos fiscais às renováveis já estão em debate político. Contudo, como isso vai afetar a conta da população fluminense? Qual a qualidade dessa energia? Como essa energia vai chegar nas residências que ainda não possuem energia elétrica? Esta plenária tem o objetivo de debater como as cidades, comunidades rurais e costeiras esperam a universalização do acesso à energia elétrica de forma limpa, barata e de qualidade.

Graziella Albuquerque

Graduada em Gestão Ambiental, com extensão universitária em Educação Ambiental de Base Comunitária e Ecologia Política na América Latina pela UNIRIO. Formação para Negociações Internacionais de Clima pela Oxford University e Global Youth Coalition e membro da YOUNGO UNFCCC. Delegada representante do Brasil pela ONU na COY17 e na COP27.

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Sérgio Ricardo Potiguara

Cofundador do Movimento Baía Viva e da Rede Brasileira de Justiça Ambiental. Representante da Rede GRUMIN, Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA/UFF) e Mestre em Ciências Ambientais pela UFRRJ

Alejandro Amaral

Agricultor da Região da Serra dos Órgão, em Guapimirim e representante da Associação dos Produtores Rurais e Artesãos da Microbacia do Fojo (Guapimirim – RJ)

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Dinei Medina

Presidente da 1ª cooperativa de energia solar em favelas do Brasil (Cooperativa de Energia Solar Percilia e Lúcio), no Rio de Janeiro. Guia de Turismo e  Embaixador da Revolusolar.

Transição e Trabalho – 13:30h

Mudanças nas tecnologias de geração de energia precisam estar acompanhadas de profissionais capacitados para operar e gerenciar seus procedimentos. Ao mesmo tempo, existe a ansiedade por parte dos profissionais do setor não renovável sobre a manutenção dos seus postos de trabalho e sobre a necessidade de novas especializações para se adequar ao mercado. Para que esse sentimento não afaste nem demonize a transição energética sob a perspectiva dos trabalhadores, é preciso pensar e debater em conjunto quais as possibilidade e necessidades que a classe está pensando para esse contexto. Dessa forma, esta mesa irá se debruçar sobre os sentimentos, demandas e receios dos trabalhadores envolvidos no setor de energia no contexto da transição energética.

Thaiane Maciel

Engenheira Ambiental pela UFRJ, Premiada como Cidadã Verde da Unesco, Personalidade Climática 2023 pelo Climate Reality Project e Mulheres do futuro: 50 estrelas em ascensão em ESG pela FT | Sou Fundadora e Presdiente do Instituto Ecocria – Canal Novo Mundo e Orientadora de pesquisa da UFRJ no NUMATS

Dinho da Pesca

Diretor da União Sindical dos Trabalhadores do Mar do Rio de Janeiro, UST-RJ e Presidente da Associação de Pescadores Artesanais do Canal do Rio São Francisco.

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Miriam Cabreira

Presidenta do Sindipetro-RS e diretora de SMS da FUP. Engenheira Mecânica, Segurança e Cursando Mestrado Profissional em Energias.

Graziela Souza

Cientista social pela UNIFESP e mestre em Ciência Política. Atualmente é coordenadora de projetos do Observatório do Trabalho Carioca na Secretaria Municipal de Trabalho e Renda.

Energia e Conflitos – 10:30h

Grandes empreendimentos de geração de energia não renováveis historicamente acarretam em conflitos territoriais com diferentes tipos de comunidades. O mesmo pode ser dito para as extensas linhas de transmissão que cortam áreas de preservação, comunidades tradicionais e áreas urbanas. Com o avanço das energias renováveis, esses conflitos também puderam ser percebidos no contexto da transição energética. Como tem sido a participação popular na instalação de empreendimentos de energia com o objetivo de minimizar conflitos e sobreposições? Como está sendo o acolhimento das pessoas atingidas e a mediação desses problemas? Será nesta plenária em que iremos expor e debater possíveis caminhos de solução.

Renan  Finamore

Professor da Escola Politécnica, na área de Gestão Ambiental, e do Programa de Pós-Graduação em Tecnologia para o Desenvolvimento Social, do NIDES. Atualmente, é coordenador de extensão do Centro de Tecnologia da UFRJ. Coordena os projetos de extensão: CIMA – Ciência Cidadã e Meio Ambiente, Ecopontos MUDA e TecSARA – Tecnologia Social em Assentamentos da Reforma Agrária.

Cintia Santo

Guia de Turismo e Gestora Ambiental, fundadora do Pedala Preta, projeto de cicloturismo que faz o resgate da história e da cultura de Macaé. Representante dos movimentos de impactados por termelétricas no Norte Fluminense.

Sérgio Ricardo

Pescador a 33 anos atual presidente da Associação dos Pescadores e Lavradores da Ilha da Madeira (APLIM) faço parte do Fórum dos Pescadores em Defesa da Baia de Sepetiba, do Conselho Municipal e da Câmara Técnica de Agricultura e Pesca de Itaguaí e da APA Boto Cinza

Roberto Oliveira

Graduado em História pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), atualmente mestrando em História na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), com especialização em Energia – sociedade no capitalismo contemporâneo no Ippur/ UFRJ. É atingido por barragem no Ceará e membro da Coordenação Nacional do MAB, hoje atuando no Rio de Janeiro.

Energia Descentralizada – 13:30h

O modelo atual de geração de energia, tanto renováveis quanto não renovável, é baseado em grandes geradores, com altas capacidades instaladas e com necessidades de grandes áreas e consumo de muitos recursos. Esse modelo, além de possuir falhas de eficiência e intermitência, gera conflitos ambientais significativos. Dessa forma, a geração descentralizada surge como uma alternativa para aumentar a eficiência energética e a resiliência frente aos impactos das mudanças climáticas no setor, reduzir os conflitos gerados por grandes empreendimentos e favorecer a autonomia regional. Quais caminhos as cidades, campos e regiões costeiras esperam para a implementação desse modelo? Será o assunto trabalhado nesta plenária. 

Bruno Araujo

Geógrado especialista em clima e políticas públicas, Mestrando em Planejamento urbano com foco em mudanças climáticas. Comunicador no @brunopeloclima, criador e locutor do Podcast Planeta A e assessor para Justiça Socioambiental do Deputado Estadual Flávio Serafini.

Nayana Cordeiro

Bióloga, mergulhadora, especialista em projetos sustentáveis e inovações ambientais. Fundadora e CEO da Tsu Ambiental, atuando com gestão de resíduos, cultura oceânica e pesquisa, e é também Presidente do Sustainable Ocean Alliance Brasil (SOA), fazendo parte da maior rede mundial de jovens líderes pelo oceano.

 Luyanne Figueira

Representante do Movimento do Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST, representante do Assentamento Campo Alegre, em Nova Iguaçú – RJ, e atuante no Armazém do Campo do Rio de Janeiro.

Jéssica Jardim

Concluinte de Defesa e Gestão Estratégica Internacional na UFRJ. Faz parte da equipe de agentes do projeto EcoClima, realizado pela Redes da Maré em parceria com a Petrobras, que tem como objetivo formar 20 jovens para discutir questões socioambientais nas 15 favelas do Conjunto da Maré.

 

Inovação e Saberes Populares – 10:30h

Pensar em soluções para as demandas sociais de energia são complexas. A academia e o setor privado já buscam e se articulam para isso há um tempo e várias soluções já foram definidas. Contudo, muitas delas não consideram as perspectivas sociais que poderiam auxiliar o processo de desenvolvimento de novas ideias. Dessa forma, essa plenária tem o objetivo de pôr em pauta os dados e perspectivas sociais levantados pelas próprias comunidades e movimentos, bem como debater a forma que esses saberes colaboram para o desenvolvimento de novas perspectivas de soluções aos problemas de energia e os desafios futuros da transição energética

Edivan Fulgencio

Mestre em Geografia. Ativista socioambiental mobiliza o Fórum Socioambiental da Zona Oeste. Em parceria com o Instituto Negro Waldir Onofre e apoiados pela Casa Fluminense, coordenou a elaboração da Agenda CG2030. Um desdobramento para a realidade local dos ODS da ONU, em propostas de políticas públicas construídas por coletivos e movimentos locais.

Thaysa Santos

Mobilizadora socioambiental pela Rede Favela Sustentável, em 2022 atuou como pesquisadora no curso de pesquisa “Pesquisando e Monitorando a Justiça Hídrica e Energética nas Favelas”, em maio de 2024 fez parte da Comitiva RFS Rumo a Brasília expondo suas vivências diante da pobreza energética. A jovem também é multi-artista e leciona integrando arte, educação e socioambientalismo.

Daniel Puri

Indígena do povo Puri. Biólogo, educador ambiental, pesquisador e ativista do movimento indígena, na luta por demarcação do território e a autodefesa comunitária. Integrante da Universidade Indígena Aldeia Maraka’na. Mestrando em Educação em Ciências e Saúde pela UFRJ. Desenvolve pesquisa sobre as epistemologias indígenas no ensino e sobre conflitos socioambientais e territoriais.

Perspectivas Futuras para uma Transição Energética Popular – 13:30h

A partir dos debates realizados pelo Fórum e por todos os testemunhos externos sobre a temática, pensar em uma transição energética que seja realmente justa se torna mais possível. Mas como fazer isso sair do debate? Quais caminhos devem ser seguidos para garantir a participação popular e a responsabilidade social nesse processo? Essa mesa visa reunir alguns agentes políticos para pensar em estratégias estruturais e estruturantes para nortear a transição energética nas cidades de forma justa, responsável, sustentável e democrática, além de debater o que já tem sido feito.

João Lessa

Graduando em Engenharia Ambiental pela UFRJ, Técnico em Meio Ambiente pelo IFRJ, bolsista coordenador e idealizador do Fórum Popular para Transição Energética Justa e pesquisador das áreas de Políticas Públicas, Engenharia e Justiça Ambiental.

Bandeira de Mello

Diretor do Instituto Nacional de Eficiência Energética, Deputado Federal Integrante das Comissões de Minas e Energia e Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e ex-presidente do BNDES.

Marília Closs

Coordenadora de projetos da Plataforma CIPÓ e doutora em Ciência Política pelo IESP-UERJ. Integra a Coalizão o Clima é de Mudança e o Observatório Político Sul-Americano (OPSA).

Mariana Weiss

Economista com mestrado e doutorado em Planejamento Energético pela COPPE/UFRJ. Atualmente atua como analista de pesquisa energética na Agência Brasileira de Pesquisa Energética – EPE, com foco principal no avanço da agenda da pobreza energética.